sábado, 19 de novembro de 2016

Cozinhar é saudável



Convenhamos, pensar em preparar uma refeição depois de um dia cansativo e fora de casa é desanimador. Dependendo do nível de fome e da variedade da nossa despensa, a primeira e melhor opção de fato vai ser recorrer à comida que fica pronta em 5 minutos. 

Como já disse aqui, todo novo hábito requer adaptação. Preparar um caldo de legumes, um molho de tomate ou a marmita da semana é algo que leva tempo sim. Por isso, fica difícil deixar para fazer tudo no dia a dia.  Mas se a gente se dispor a separar algumas horinhas no fim de semana para nos organizarmos em relação à alimentação, vamos ter tempo suficiente para nos dedicarmos ao preparo dos alimentos que vão facilitar a vida durante a semana.

Citei o molho de tomate e o caldo de legumes porque foram duas coisas que eu já me arrisquei a fazer, depois de tomar uma decisão de fazer algo de fato para diminuir o meu consumo de produtos ultraprocessados. Praticidade nem sempre é sinônimo de comida embalada.  

Para estimular uma reflexão sobre o assunto, acho válido ressaltar aqui o projeto da Rita Lobo sobre alimentação saudável. No Panelinha, canal do youtube dela, estão disponíveis vários vídeos que desmistificam alguns conceitos relacionados aos alimentos e esclarecem alguns pontos importantes. 

Adoro a definição da Rita de que comida saudável é comida de verdade, feita em casa. Não basta comprar orgânicos, comer salada e banir metade dos alimentos existentes no mundo do prato para achar que está comendo de maneira saudável.

Pra mim, um dos vídeos mais legais desse curso é o que fala sobre como saber se um alimento é saudável de verdade. O professor  Carlos Monteiro, que coordena o ‘Guia Alimentar para a População Brasileira’, explica a diferença entre alimentos processados, ultraprocessados e naturais. É o bê-a-ba para sabermos o que a gente está consumindo. Clica aqui pra ver!  

Gosto muito do jeito que a Rita Lobo trabalha com o cozinhar e com a alimentação. Vale a pena assistir todos os vídeos do curso, que pode nos ajudar a repensar o nosso jeito de comer. 


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Compartilhando

Mais um post para compartilhar eventos legais que acontecerão nesse mês. Olha só:

1. Exposição "A Criança e a Imaginação da Matéria"

O museu A Casa recebe a partir do próxima sábado (12) uma exposição de brinquedos de sucata, todos feitos por crianças. As peças foram produzidas em um galpão na cidade de Fortaleza (CE). A exposição deve ser linda tanto pela criatividade de imaginação das crianças, quanto pela carga afetiva que cada brinquedo deve carregar.  

O museu fica na Av. Pedroso de Morais, 1.216 - Pinheiros (SP). A exposição é gratuita.

2.  Fórum sobre economia de baixo carbono 

O Insper recebe no dia 23 de novembro o fórum "Desenvolvimento e Economia de Baixo Carbono". Com colaboração da Folha de S. Paulo e Instituto Escolhas, e apoio do Instituto Clima e Sociedade, a ideia é abordar a questão de novas energias e a possibilidade de uma economia limpa.

As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser feitas pelo site aqui.

3. Festival Reverbere

O Reverbere é um festival de permacultura e essa é a sua primeira edição! O evento vai acontecer em São Paulo, de 23 a 27 de novembro e conta com palestras e cursos. Para participar, tem que fazer uma inscrição no site e fazer a doação de um brinquedo ou livro infantil :)

Mais informações pelo site aqui.   

terça-feira, 8 de novembro de 2016

COP22 e Acordo de Paris - Corrida global

A 22ª Conferência Anual da ONU sobre mudanças climáticas (COP) começou nesta segunda-feira (7) em Marrakech, Marrocos. Líderes de 192 países estão reunidos para discutir a urgência de medidas efetivas no combate ao aquecimento global, compiladas no Acordo de Paris.

A assinatura do acordo, que entrou em vigor no dia 4 de novembro, é considerada histórica porque Estados Unidos e China se comprometeram com a causa. 

A professora e pesquisadora Maureen Santos, da PUC-Rio e da Plataforma Socioambiental do BRICS Policy Center, disse em entrevista ao The Intercept Brasil que a eficácia do acordo, entretanto, é questionável.  
Ela diz que há outros fatores além das mudanças climáticas, como a crise hídrica, a questão do lixo, a perda da biodiversidade, e todos esses temas convergem para a crise ambiental.

Uma das maiores críticas feitas ao Brasil até agora foi sobre a possibilidade do país investir em energia proveniente da queima de carvão, “energia firma e barata”, segundo a com a Associação Brasileira do Carvão Mineral. Já é mais do que na hora de mudarmos a nossa mentalidade, substituindo o barato pelo sustentável (que se sustenta). Essa lógica de privilegiar o preço acima de consequências éticas, morais, econômicas, sociais e ambientais não dá mais.

A engenheira Suzana Kahn disse à BBC Brasil que a crise pode, na verdade, ajudar atualmente. "É por conta dela (da crise) que provavelmente vamos atingir nossas metas com mais facilidade. Crise reduz consumo, reduz energia... isso diminui a pressão sobre o uso dos nossos recursos naturais".