terça-feira, 8 de novembro de 2016

COP22 e Acordo de Paris - Corrida global

A 22ª Conferência Anual da ONU sobre mudanças climáticas (COP) começou nesta segunda-feira (7) em Marrakech, Marrocos. Líderes de 192 países estão reunidos para discutir a urgência de medidas efetivas no combate ao aquecimento global, compiladas no Acordo de Paris.

A assinatura do acordo, que entrou em vigor no dia 4 de novembro, é considerada histórica porque Estados Unidos e China se comprometeram com a causa. 

A professora e pesquisadora Maureen Santos, da PUC-Rio e da Plataforma Socioambiental do BRICS Policy Center, disse em entrevista ao The Intercept Brasil que a eficácia do acordo, entretanto, é questionável.  
Ela diz que há outros fatores além das mudanças climáticas, como a crise hídrica, a questão do lixo, a perda da biodiversidade, e todos esses temas convergem para a crise ambiental.

Uma das maiores críticas feitas ao Brasil até agora foi sobre a possibilidade do país investir em energia proveniente da queima de carvão, “energia firma e barata”, segundo a com a Associação Brasileira do Carvão Mineral. Já é mais do que na hora de mudarmos a nossa mentalidade, substituindo o barato pelo sustentável (que se sustenta). Essa lógica de privilegiar o preço acima de consequências éticas, morais, econômicas, sociais e ambientais não dá mais.

A engenheira Suzana Kahn disse à BBC Brasil que a crise pode, na verdade, ajudar atualmente. "É por conta dela (da crise) que provavelmente vamos atingir nossas metas com mais facilidade. Crise reduz consumo, reduz energia... isso diminui a pressão sobre o uso dos nossos recursos naturais".



Nenhum comentário:

Postar um comentário